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  • Festividades juninas, recesso e eleições ocasionam esvaziamento no Congresso


  • O destaque na pauta nos meses seguintes será a regulamentação da reforma tributária

Nos próximos meses, os plenários da Câmara e do Senado devem ter um ritmo de votações menos intenso.

Com a chegada das festas juninas, do recesso parlamentar e das eleições municipais, o esperado é de que os deputados e senadores se concentrem na votação de pautas consensuais.

Assim, os temas mais polêmicos serão deixados para o final do ano.

Na próxima semana, a Câmara e o Senado realizarão somente sessões semipresenciais.

Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidentes das Casas, dispensaram os parlamentares da presença fisicamente nos plenários entre segunda (24) e sexta-feira (28). 

Pelo aplicativo InfoLeg, as sessões poderão ser acompanhadas.

A "folga" é devida à celebração de São João, que acontece na segunda. 

A data é feriado em cidades como João Pessoa e Recife e em estados como Alagoas e Bahia.

Durante o São João, parlamentares nordestinos costumam voltar às suas bases eleitorais para marcar presença dos eventos. 

Em 2024, as visitas serão agendadas pelo clima de pré-campanha para as eleições municipais.

Pausa nos trabalhos

Depois da semana de São João, os parlamentares terão cerca duas semanas para o recesso (entre os dias 1° e 17 de julho).

Isso porque a tradicional pausa parlamentar começa no dia 18 e vai até o dia 31.

Antes do recesso, a principal preocupação de Lira era a regulamentação da reforma tributária. 

Os dois grupos de trabalho (GTs) constituídos para debater o tema devem apresentar até o dia 3 de julho os relatórios finais para apreciação.

A avaliação é que, com a votação acontecendo antes do recesso parlamentar na Câmara, existem grandes possibilidades do texto ser votado no Senado ainda esse ano.

De acordo com o cronograma estabelecido por Lira, a votação em plenário no dia 11 de julho, uma semana antes do começo das férias dos deputados.

No Senado, serão avaliadas propostas de temas já mencionados entre as bancadas. 

A real intenção é terminar a votação do projeto de lei do marco legal do hidrogênio verde.